Todos nós somos um mistério para os outros... e para nós mesmos.
O tempo curou minhas feridas, apagou meu cansaço. O mar me deu alimento. Os rios, água fresca e boa. Andei à toa. Atravessei os matos, sem medo dos espíritos maus, porque agora eu era cristão e a cruz de Anchieta me protegia.
Nasci na taba duma tribo tupinambá. Sei que foi numa meia-noite clara, de lua cheia. Minha mãe viu que eu era magro e feio. Ficou triste mas não disse nada. Meu pai resmungou:
- Filho fraco. Não presta para a guerra.
Dona Bibiana! Voilà une femme de valeur. Avec deux cents matrones de sa trempe, l’avenir de la Province était assuré. Cependant, le destin des femmes, dans ce bout du monde, était bien mélancolique. Peu de droits, et toutes les responsabilités. Leur mission? Faire des enfants, les élever, tenir la maison, cuisiner, laver, coudre et attendre. [...] Dans leur majorité, ces dernières étaient des analphabètes ou illetrées et avaient une redoutable tendance à grossir. [...] Morses et timides, les guerres continuelles les tenaient perpétuellement en deuil.
C’est simple: pour les travaux, dans le Nord, le travail d’un esclave n’est plus une affaire. Il est plus avantageux de lui payer un salaire bas et net que de le nourrir et l’habiller.
O mar apareceu à nossa frente: grande, misterioso...suas ondas pareciam soltar um longo ai quando rebentavam na praia. Meu pai estacou. Olhou primeiro para mim, depois para o oceano - não teve coragem.
Voltou para a taba chorando. Minha mãe nos recebeu em silêncio.
Os caminhos estavam respingados do leite do luar. O urutau gemeu no mato escuro. Uma sombra rodopiou ligeira por entre as árvores.
Em geral quando termino um livro encontro-me numa confusão de sentimentos, um misto de alegria, alívio e vaga tristeza.
Se vocês não gostarem do romance que vão ler, não me culpem, pois Tibicuera é o seu autor.
Cresci na taba, comendo terra, brincando com as formigas e as minhocas.