Deux récits croisés, deux histoires de vie, deux femmes aux parcours insolites et dramatiques. Deux récits qui se répondent sans que l'on sache lequel est le vrai, lequel est romancé. Les deux peut-être. Ou aucun. Ou peut-être est-on confronté à deux facettes de la même femme, l'adolescente puis la femme mature, l'insoumise et la "rangée", la voyageuse et la casanière. On oscille entre la sensation d'avoir découvert quelle est la "vraie vie" et quelle est celle inventée para l'auteure, mais sur la fin, on doute encore. Et si l'ensemble était tout simplement un mélange joliment et artistiquement bien organisé, de la réalité légèrement enjolivée, de la fiction basée sur des faits réels? Dans tous les cas, c'est bien écrit, c'est troublant et quelque part - on en est convaincu - véridique.
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So sei viver um amor se antes passar pela cegueira da paixão. Não entregueria minha vida a outro de caso pensado, sous defendida e controladora demais.
Era o pai que vivia cheio de furia e com uma cara malvada de fim. E era por isso que a menina ficaria para sempre enlaçada na mãe que tinha paz e alegria - e um futuro no olhar.
[...] os jornais não gostam de gente normal. Eles não falam do palestino mederado que tem uma vida caseira e quer paz para os seus, falam do homem-bomba que se explode para matar dezenas de pessoas. A imprensa gosta de Liza Minelli em seus declinios, do Hugh Grant e seu boquete, do cantor Belo nos porões da dependência quimica.
No Brasil as pessoas mentem por esporte, por preguiça, por conveniencia, porque é mais facil do que ter coragem de se bancar. Vivem na mentira, tem valores de mentira, se promovem com mentiras, amam de mentiras, criam filhos com mentiras, se promovem com mentiras, fazem politica da mentira.
A culpa faz a gente pensar que todo mundo esta olhando nossos pecados, mas a verdade, naquele momento, naquele pais, ninguem estava preocupado com um bando de crianças bem-nascidas e seu punhadinho de fumaça no bolso. Queriam prender ideais.